Devia haver um fio que pudesse puxar e que devagarinho esvaziasse a angústia que me enche por dentro. Ontem quase alcancei a ponta quando macaquita achou que eu estava triste porque não lavou os dentes, assomou-se um sorriso, um esgar de felicidade mas mal dei por ela, a ponta do fio escapou outra vez.
O que vier depois será de rir ou chorar mais, o que vier depois que me leve esta inconstância, que me despeje as lágrimas todas de uma vez ou me faça rir até doerem todos os músculo da barriga, o que vier depois que me resgate deste corpo onde me enfiei e no qual enceno sorrisos apenas para fingir que está tudo bem. O amor, este amor, é o que tenho de mais verdadeiro mas este amor extravaza por cada poro, consome a energia de cada célula do meu corpo, exorta todos os meus medos sempre que há algo que não consigo dominar. E este medo tolda-me o discernimento, arrasa todas as estratégias de sobrevivência, faz-me vergar. Acho que só preciso de um desfecho.
Viver em constante sobressalto... é duro, muito duro :(
ResponderEliminarGostava que de ter um ganchinho especial para conseguisse chegar a esse fio. Como não tenho vou dizer-lhe para, no meio de tudo isso tentar (e sei que não será fácil), encontrar momentos egoístas para se libertar por pouco tempo que seja dessa angústia. Não resolve mas vai aliviando ;-)
Um abraço apertadinho
Isa
É muito difícil quando as coisas não estão bem com ele, é viver com o coração a bater do lado de fora. Tem sido complicado gerir tudo emocionalmente, sobretudo para mim, já que eles têm uma estrutura emocional absolutamente incrível. Obrigada Isa
EliminarMando-lhe um abraço apertado, espero que tudo melhore.
ResponderEliminarNão tarda estou de novo a dizer disparates, assim que me sair este nó do estômago. Obrigada Helena, um abraço :)
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