-De quem são estes bilhetes? - pergunta macaquito.
-Não são bilhetes, são vouchers. - diz macaquita.
-Vouchers para quê?
-Para irmos à Batalha de Aljubarrota. - responde ela.
- A sério, meninos? Bilhetes para IR à Batalha de Aljubarrota? Vocês andam na escola e não aprendem nada? - diz o pai meio danado.
-Então pai, a Batalha de Aljubarrota já foi há muito tempo, já não me lembro.
sexta-feira, 31 de março de 2023
Pode sempre alegar que neste momento estão a estudar a União Ibérica, são quase 300 anos de diferença!
quinta-feira, 30 de março de 2023
Analogia quase perfeita
Durante o pequeno-almoço:
-O Zelensky está a ser estranho. - diz macaquito enquanto passavam umas imagens na televisão.
-Porquê estranho? - pergunto.
-Porque está para ali a falar sozinho para duas cadeiras!
sexta-feira, 24 de março de 2023
A vida real de macaquita
Na caixa do supermercado enquanto aguardamos a nossa vez, macaquita repara no rapaz da caixa a rubricar um saco de transporte de compras que a pessoa que estava à nossa frente comprou e pergunta-me ao ouvido:
-Mãe, porque é que o senhor está a assinar o saco daquela senhora? Ele é famoso?
A curto prazo
Dei comigo a olhar para a minha vida e a tentar perceber o porquê de
não conseguir escrever nada vai para lá de muito tempo e concluo
que já não me consigo rir das desgraças. Ter uma vida merdosa
durante algum um tempo é fazível mas passar metade do tempo a
arranjar remendos para tapar buracos começa a ser complicado.
Posto isto, decidi
que andar cheia de ansiedade, levantar-me a meio da noite para me
sentar sozinha e abandonada na casa de banho (está visto que às 3
da manhã ninguém me quer fazer companhia, à excepção talvez do
gato mas a esse psicopata sou eu quem lhe dispenso a presença) e passar o dia a ter ideias de cocó para resolver problemas que não
têm solução, não me pode roubar a vontade de escrever e por isso,
vou tentar voltar, pé ante pé, devagarinho e com pouca vontade mas
confiante que as gargalhadas desse lado me trarão coisas boas.
Há quem queiras
carteiras, sapatos, jantar fora à sexta-feira (um luxo, diz o senhor
do banco…), eu só queria uma cura para a esquizofrenia de algumas
pessoas, o poder de ser invisível para enfiar um par de lambadas em
dois jovens “adolescentes” que acham bué de cool ser bully e
saúde já que o dinheiro nunca há de querer nada comigo!
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