Os dias em que não queres dizer nada ou que nada tens para dizer, em que se acabam as palavras e se contam os minutos, dias tristes, apáticos que por palavras ditas perdes a vontade de falar. É desistires, é perderes a capacidade de ressuscitar de todas as desilusões, é deambulares sentidos e perceberes que não podes ser salvo porque não te queres salvar, apenas queres ser consertado.
Os dias em que perdes o dom da palavra, em que não proferes nada nem que seja da boca para fora, contra ti ou contra os outros sem pensar em consequências apenas para te sentires dono da verdade. É a abstinência do ser, é o medo de perder, é ficar no meio do nada sem nada para fazer, é segurares as palavras como se de uma bomba se tratasse e esperares que rebentem dentro de ti porque és senhor da tua razão e assim conténs a emoção, assim seguras a lágrima que teima em querer saltar e só por isso, é melhor não falar.
Querida Be,
ResponderEliminarTambém não sei lidar com mulheres a chorar. Já se quiser falar...
Bom dia,
Outro Ente.
Eu também não sei lidar com choronas. Teria tanto para dizer se pudesse. Como li algures, isto precisa é de um bom vinho...
EliminarUm beijo e um abraço e obrigada
Querida Be, vá lá. Então? Força nessas canetas miúda!
ResponderEliminarForça não me falta, faltam-me as pernas por vezes. Ainda tenho os braços, hão-de servir para caminhar se for preciso.
EliminarQuem o disse tem mta razão. Há dias em q o que precisamos é de um copo de vinho...daqueles do tamanho de um aquário 😉
ResponderEliminarEhehe não precisava de tanto, temo que me tornasse alcoólica em pouco tempo tal é o caos em que isto se transformou. Mas o ânimo está a voltar e espero que os dias bons comecem a espreitar.
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