Treze anos depois ainda sinto as mesmas dores, não falo delas aos meus filhos. Por muito optimista que sejamos, por muita sola que se ganhe ao caminhar descalço, há cicatrizes que perduram no tempo e percebo que as carrego no olhar quando ela, tão pequenina me diz:
-Eu sei que não é a mesma coisa porque o mano não morreu mas tu já sentiste o que eles estão a sentir, não foi? - limpou-me a lágrima que teimou em soltar-se e voltou para as suas brincadeiras.
Não sei que dor é essa, a de perder um filho, admiro profundamente quem a consegue superar.
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