terça-feira, 16 de julho de 2019

Não foi por acaso

Para ti miúda, que nunca baixas os braços. Que vais da lágrima à gargalhada em três segundos. Que fazes de adulta mesmo que não te peça e exageras nesse papel porque nem sempre te permito que sejas sempre criança. Desculpa que te faça crescer tão depressa, não era suposto. As voltas da nossa vida oprimiram o meu querer, sei que não te importas, melhor, sei que quase nunca te importas mas um dia, se não cresceres demais até lá, vou ignorar as birras e as queixinhas e poderás de novo ser a menina pequenina que não tem de se portar que nem gente grande. E olha que conheço gente grande que não te chega aos calcanhares.
Parabéns minha pequenina, pelos teus nove anos e por me encheres de orgulho a cada dia que passa. E obrigada, por me fazeres rir com as tuas calinadas dignas de uma miúda de nove anos e de não te importares com isso. De quereres sempre o meu abraço antes de adormecer. De ser o meu colo aquele que preferes para enxugar lágrimas.


2 comentários:

Dá cá bananinhas!