domingo, 28 de janeiro de 2018

Quem me dera

Percorrer as calçadas do castelo que já conhecemos de cor, roubar limões e alfazema que nos perfumam os bolsos, seguir pela mata contigo agarrada ao meu vestido nas subidas e pela mão em cada socalco lamacento. Ao fim de duas horas, perguntas se é sábado ou domingo. Domingo, digo-te sem hesitar e tu respondes "faz com que não acabe" como se  me fosse possível descartar o calendário. O máximo que posso fazer é guardar todos os minutos dentro da máquina fotográfica, se pudesse parava o relógio e guardava-te também, assim pequenina.



2 comentários:

  1. Lindo!

    Não paramos o tempo mas paramos as memórias. E essas, romantizamo-las de uma forma que se tornam mais doces com o passar do tempo, aquele que queremos que pare mas que ao passar só nos ajuda :)

    Bom fim de semana Be :)

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Dá cá bananinhas!