quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Intervalo

Trago comigo a saudade que diluo com a lembrança do teu sorriso, prescrição perfeita para manifestações violentas de angústia ou daquele aperto no peito. Convoco o teu riso, trago-o ao meu imaginário aliado da gargalhada que só dás possuído pelo sono, é quando a soltas que tenho a certeza que está na hora de te deitar. Guardo-a na memória para que a distância entre um fim-de-semana e outro se revele mais curta. 
Sinto falta dos arrufos petulantes que finjo não admitir, fosse ela tão fácil quanto tu és e os meus dias não teriam metade da agitação, nem constância. Preciso das tempestades tanto quanto da bonança. Tivesses tu a saúde que dela transborda e ninguém me ouviria um lamento. Conto com os dois para ser feliz, conto os dias para o próximo abraço.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Dá cá bananinhas!