quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Feliz ano novo

Sempre que macaquito traz um amigo cá a casa para jogar PlayStation, entrega-lhe o comando e fica o tempo todo a ver o outro jogar, o mesmo acontece quando vai a casa deles. Muitas vezes, quando o chamam para andar de bicicleta, fazem-no apenas para gozar com ele e estragam-lhe deliberadamente a bicicleta e ele no dia seguinte, torna a sair de casa para brincar com esses miúdos como se nada tivesse acontecido. Por muito que lhe digamos que se deve defender ou não ser amigo deles, ele não desiste, tem o coração maior que qualquer um de nós. 

Empatia, é o meu desejo para 2021! 


4 comentários:

  1. Vês como és bonita? Só uma mãe bonita tem filhos assim. Que lição.


    Um grande beijinho, minha querida Be.


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    1. Acho que nunca lhe chegarei aos calcanhares, por muito que tente ignorar os comportamentos dos outros, nunca o farei tão bem com ele. Beijo enorme

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  2. Acontece com todos não há nenhum que seja empático e se relacione com ele de forma justa? Nem quando está sozinho com ele e não sofra do efeito do grupo e não queria ser ele o próximo. Não sei se conseguia passar por essa provação de mãe sem me conter e falar com quem de direito. Porque essas crianças devem ter pais e estes deveriam incutir valores. Sei que ele deve ter dificuldades nas relações interpessoais mas gostava de acreditar que alguma criança conseguisse se relacionar justamente com ele mesmo no “silêncio”dos jogos da PS. Coragem de mãe e filho.

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    1. Felizmente sim, há crianças que têm uma boa relação com ele mas que tal como diz, só funciona quando estão sozinhos ou se houver um adulto presente. Engraçado que me pus a pensar em toda as crianças com quem convive e assim à primeira só me lembrei da filha de uma amiga muito querida a preferi-lo em detrimento de outros miúdos.
      Os amigos dele são filhos de amigos nossos, que à partida estão mais conscientes da "diferença" e que por isso são mais empáticos com ele. Na escola, dentro da turma,é mais complicado, não que o tratem mal mas raramente o incluem nas brincadeiras a menos que sejam "forçados" a isso. Os miúdos mais velhos, 15,16... esses adoram-no porque ele é muito meigo, educado e divertido.
      Eu tenho poucas relações com os pais da turma atual, percebo que alguns incutem esses valores nos filhos mas na escola existe o efeito rebanho e os pais não estão na escola. Depois há os outros, os que ainda acham que miúdos diferentes "prejudicam" o bem-estar estar dos seus.
      Não sei sequer se ele tem consciência da maldade dos outros, a maior parte das vezes acaba a arranjar desculpas para os comportamentos menos simpáticos com ele...

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Dá cá bananinhas!