terça-feira, 29 de maio de 2018

Engomo o passado sem tirar vincos, nem rugas, as marcas são para preservar. Engomo-o na esperança vã de o esticar, de o prolongar já que o relógio se nos parou de repente. Tarefa árdua e inútil, restam-nos as memórias e as marcas que deixaste, restam-nos as saudades das tuas mãos, do colo que davas, das histórias inventadas ao minuto com enredos intrincados e divertidos. Restam-nos as saudades.

 

3 comentários:

Dá cá bananinhas!