É talvez estranho atribuir às escolhas que fiz na minha vida, tudo o que de menos bom nos aconteceu. Podia culpar o azar ou a sorte mas prefiro assumir a minha insensatez, faço os meus lutos sozinha e renovo-me de alegrias na minha solidão. É nos poucos momentos em que a culpa me dilacera, que me basta olhar para uma fotografia para saber que nas pessoas que escolhi para me substituírem no caso de alguma falência de um órgão vital, fiz tudo acertado e nunca será a distância que impedirá essas pessoas de coração enorme de fazerem dos meus filhos felizes e de lhes proporcionarem aquilo que nem sempre sou capaz. E apaziguo a tormenta porque sei que nessas pessoas moram casas cheias de amor.
Caramba. que homenagem bonita.
ResponderEliminarE merecida! Meço-o nos sorrisos dos meus filhos.
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