Naquela metade do coração onde estás, filha... Hoje do lado maior sendo que não há dia certo para o lado de cada um, há sempre variáveis, o que se portou melhor, o que me deu o abraço maior, o que está doente e precisa de um pouco de mais amor ou apenas porque sim. Dizia eu, antes de me perder em variáveis imensuráveis. Naquela metade do coração onde estás hoje, filha, alojou-se uma certa paz, uma certeza de que estou a fazer tudo bem e que posso um dia morrer descansada com a premissa de que criei uma grande mulher. A simplicidade infantil das tuas palavras mescladas com a perspicácia e o discernimento que falta a uma boa dúzia e meia de adultos, atraiçoa-me o bom senso e acabo contigo a limpar-me as lágrimas. És tão grande miúda, vou-me lembrar disso na próxima vez que fizeres disparate.
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