terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Super nada

Não vou esmiuçar o que já foi espremido e exprimido net afora. Tenho a legitimidade que me quiserem dar no que concerne a educação de crianças, as minhas crianças. Não tenho intenção de dar opinião sobre a educação que cada um dá aos seus filhos porque me irrita sobremaneira que o façam em relação aos meus. Se me pedirem um conselho, eu dou, sem julgar. 
Noutro dia dei uma galheta na minha filha porque me faltou ao respeito pela primeira vez em 7 anos, nada de grave por sinal, apenas um "nanananannana" quando lhe chamava a atenção, a minha mão saiu disparada e acertou-lhe na bochecha de raspão, arrependi-me no segundo seguinte, ela também. Engoliu as lágrimas durante 10 minutos e a seguir pediu-me desculpa, desculpei. Não lhe pedi desculpa mas não engoli as lágrimas, ausentei-me apenas o tempo suficiente para que não as percebesse. Senti-me durante um dia ou dois a pior mãe do mundo, não por lhe ter dado a galheta mas por ela achar que me podia faltar ao respeito.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Não acredito que a galheta seja forma de educar, nunca bati no meu filho e espero não ter de repetir com ela. Mas nunca admitirei que os meus filhos me faltem ao respeito (ou a um qualquer adulto) ou que me mintam. São as 2 regras de ouro aqui em casa. Escapou-me a mão... mas reitero, não penso que qualquer forma de violência seja método educativo.

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Dá cá bananinhas!