segunda-feira, 18 de julho de 2016

E a festa?

A festa foi boa apesar do calor, gostava muito de vos mostrar os cupcakes temáticos mas ficámo-nos pelos balões coloridos, espalhados aleatoriamente pelo telheiro cedo demais e que por esse motivo foram rebentando numa cadência pouco regular, no fim foi só tirar os cordéis. Os doces foram todos feitos por mim e pela aniversariante que me ajudou até à meia-noite da véspera, confesso que metemos o dedo em tudo o que era massa e lambemos, mais que uma vez. Os salgados caseiros foram trazidos pela avó e feitos pela mão de uma mestra cozinheira, que não é a avó, que essa tem uma certa alergia à cozinha e ainda bem. O bolo era de chocolate, cor de rosa e azul, ajustámos a duas mãos o tom de rosa até ela me dizer que estava perfeito e o azul era o que eu mais gostasse, as pequenas Lalaloopsy em jeito de Alice in Wonderland rodeadas de purpurinas e corações foram o adorno final e que fez com que este fosse "o bolo mais bonito de sempre". Os rapazes mais traquinas carregaram camiões de terra na horta que espalharam por todo lado, inclusive na piscina que ficou com um saudável tom acastanhado. As miúdas divertiram-se e gargalharam histéricas como só as miúdas sabem fazer. Na hora de cantar os parabéns, Macaquito cumpriu a promessa de há já três dias e cantou os parabéns dentro da piscina e quando todos terminámos chorou desalmadamente, o que também já faz parte do espectáculo. Para terminar o dia já no outro dia que a festa durou até depois da meia-noite, Macaquito fez-se valete e decidiu que todos os carros parqueados dentro do portão tinham de sair pela ordem que ele bem entendeu, daí a começar a mandar as pessoas para casa foram dois segundos.
-Ó Fernando tens de ir embora que o teu carro está no fim da fila e eu tenho de ajudar a fazer a manobra.
-Macaquito, não se manda as pessoas embora, isso não é educado.
A muito custo lá consegui arrancá-lo do pé do portão onde, nos intervalos da sua tarefa de desarrumador de carros, dizia graçolas a rimar que faziam rir os que sentados na soleira da porta do bisavô apanhavam a primeira brisa fresca da noite. Levei-o para dentro e já não lhe consegui dar banho, lavei-lhe os pés até aos joelhos que estavam pretos como carvão e adormeceu em menos de 30 segundos, enquanto lhe vestia o pijama ao lado de Macaquita que levava uma hora de avanço no sono mas pelo sorriso posso assegurar que estava a sonhar com algodão doce.

2 comentários:

Dá cá bananinhas!