quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Declamar ou a ironia de amar

Gosto de pessoas que não sabem nada da vida, sei lá, gosto de ignorantes. Talvez me reveja neles, talvez não seja boa a falar das vidas das quais não sei absolutamente nada.
Gosto que me julguem, por aquilo que sou e especialmente por aquilo que não sou, gosto que me julguem por amar pessoas. Por ter coração e ele me aflorar à boca.
Gosto que ponham em causa as minhas capacidades cénicas, aquelas que nem são tão importantes como a minha capacidade de amar mas que me dão muito prazer, gosto que as julguem tão injustamente. Não sou dada a dramatismos, mas gosto de dramatizar e achava que o fazia bem, pelos vistos não, gosto mais de amar e para algumas pessoas amar pode ser uma fraqueza.



(Isto não é um post de São Valentim)


4 comentários:

  1. Pois eu, bicho da mato, gosto é que me deixem em paz :)
    No geral, as pessoas exageram a falar nos outros, será estratégia para não se lembrarem de si?

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    1. Eu também gosto que me deixem em paz, o post é irónico.
      As pessoas falam demais dos outros, eu não tenho jeito, nem paciência, nem me revejo, por isso, ausento-me, saio, abandono, desligo ou "deslargo".
      E o "burro sou eu" lá dizia o outro...

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    2. falta de café, Be :b

      (é o que dá acordar cedo, para meter comentários azedos nos post da Palmier)

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    3. Também sou azeda até ao café... boa estratégia para fazer comentários azedos lá na Palmy. Doutra forma seria impossível ;)

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Dá cá bananinhas!