( O mais fantástico é macaquito assumir que Palmier é doida o suficiente para ter um burro no apartamento.)
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
A pedido da Palmier
Se a Maman de Palmier conseguir resistir a este pedido tão especial...
( O mais fantástico é macaquito assumir que Palmier é doida o suficiente para ter um burro no apartamento.)
( O mais fantástico é macaquito assumir que Palmier é doida o suficiente para ter um burro no apartamento.)
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Que aflição, macaquita.
-Mãe, amanhã tenho de levar fato de treino. Vamos ter educação física.
-À quinta? - perguntei estranhando o dia.
-Sim, a professora disse que íamos treinar para a prova de aflição.
-Prova de quê?
-Aflição. Deve ser porque como temos de correr, ficamos muito aflitas.
-Prova de aferição. A-fe-ri-ção, não é aflição.
-Ah! Já percebi. Pois... como temos de correr, podemos cair e ficar feridas.
Depois de me rir um bocadinho lá expliquei o que quer dizer aferir.
-À quinta? - perguntei estranhando o dia.
-Sim, a professora disse que íamos treinar para a prova de aflição.
-Prova de quê?
-Aflição. Deve ser porque como temos de correr, ficamos muito aflitas.
-Prova de aferição. A-fe-ri-ção, não é aflição.
-Ah! Já percebi. Pois... como temos de correr, podemos cair e ficar feridas.
Depois de me rir um bocadinho lá expliquei o que quer dizer aferir.
domingo, 18 de fevereiro de 2018
Volta a França, aqui vamos nós!
Tinha posto a fasquia nos 18 anos...
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Formalidade e seriedade que ele não brinca em serviço
Um dos professores da escola de música de macaquitos foi ao ATL da escola de macaquitos com umas alunas para tocarem para os miúdos. O professor meteu-se com macaquito que não o reconheceu fora do habitat natural.
-Como é que sabe que me chamo macaquito?
-Então, conheço-te da escola de música.
-Pode dizer-me o seu nome completo?
-Claro, sou ...... .......!
-Ah, já sei! Temos uma amiga em comum.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Declamar ou a ironia de amar
Gosto de pessoas que não sabem nada da vida, sei lá, gosto de ignorantes. Talvez me reveja neles, talvez não seja boa a falar das vidas das quais não sei absolutamente nada.
Gosto que me julguem, por aquilo que sou e especialmente por aquilo que não sou, gosto que me julguem por amar pessoas. Por ter coração e ele me aflorar à boca.
Gosto que ponham em causa as minhas capacidades cénicas, aquelas que nem são tão importantes como a minha capacidade de amar mas que me dão muito prazer, gosto que as julguem tão injustamente. Não sou dada a dramatismos, mas gosto de dramatizar e achava que o fazia bem, pelos vistos não, gosto mais de amar e para algumas pessoas amar pode ser uma fraqueza.
(Isto não é um post de São Valentim)
(Isto não é um post de São Valentim)
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
Felizmente não vivemos em Bragança, é que já diziam os Xutos, são 9 horas de distância!
Os 5 minutos que levamos todos os dias a chegar à escola, são sempre repletos de parvoíce. Na pior das hipóteses porque macaquitos decidem embirrar um com o outro, habitualmente porque macaquito me pede para fazer par com ele na imitação de personagens da rádio ou dos desenhos animados. Como são 5 minutos, acaba por ser um bom exercício de relaxamento. O problema põe-se quando as viagens são maiores, ele não se cala um minuto e não aceita nãos como resposta.
Sinopse da última viagem a Lisboa:
-Mãe, agora eu sou o Bruno Aleixo e tu fazes de Busto.
-Mas eu não sei as falas...
-Eu ajudo, não te preocupes!
15 minutos depois:
-Agora és o revisor do Comboio dos Dinossauros, eu sou o Dudu.
-Ok. - digo eu. - Vou começar. "Túnel do tempo, vamos entrar no túnel do tempo. Próxima paragem: Cretáceo Inferior!"
-Não, ainda não é agora, só quando passamos debaixo das pontes....
10 minutos depois:
-Eu sou o Ryder e tu és o Rocky da Patrulha Pata.
-Ehhhhh, eu não quero ser um cão.
-É só a brincar, vá, tu consegues mãe.
-Ok mas é a última, a partir das portagens há trânsito e eu tenho de me concentrar na estrada. - digo na esperança de me safar mas ele não desiste.
Outros 10 ou 15 minutos:
-Vamos jogar ao Carteiro Paulo, o episódio da lavagem dos carros
-Eu sei lá qual é esse episódio!
-Eu ajudo, as falas que não souberes eu digo baixinho. - de notar que ele sabe as falas de cada personagem, de cada episódio, de cada desenho animado, de cada canal infantil...
-Olha, eu sou o gato. - penso para mim que sendo o gato só tenho de miar, nem tenho de prestar muita atenção às falas.
-Ok, eu sou o Paulo: "Carteiro Paulo, os rolos da lavagem do não-sei-quantos" Tuuu, tuuuuu (som de telefone a chamar). Ah, olá Bento, queres que vá buscar uma encomenda onde?
(Silêncio da minha parte, afinal sou o gato).
-Bento, Bento, estás a ouvir?
(Continuo em silêncio)
- Bento? .... .... ..... MÃE, IMPORTAS-TE DE FAZER DE BENTO?
-Mas, mas... eu sou o gato...
-O Kiko só mia, não me digas que não consegues fazer outra fala??!
Eu podia dizer "desisto" mas ele nunca consentiria. Também vos podia contar quase tudo da hora e meia de viagem (excepto as falas) mas não vos quero roubar muito tempo.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Vou-lhe pedir que me reescreva o currículo
Entramos na farmácia, cheios de pressa e claro, apesar dos vários funcionários ainda estavam algumas pessoas à espera.
-Boa noite, como estão? Ahhhhh, espero que estejam bem... Eu estou bem, sou o macaquito e aquela é a minha mãe. - as funcionárias que o conhecem, sorriem, já estão habituadas. O resto da clientela, esquece as maleitas por um momento e soltam uma gargalhada.
-Sabem? Eu adoro a minha mãe, é a minha pessoa preferida e cuida tãoooooooo bem de mim. Faz o jantar, dá-me banho e trata de tudo lá em casa, até "passa-ferro".
Se eu fosse um medicamento, não tenho a menor dúvida que seria um êxito de vendas.